6 coisas para não fazer quando estiver bêbado

Não entre no mar
Pode parecer óbvio: se nadar, vai se afogar. Mas as razões biológicas vão além. “Quando o álcool atinge o sistema nervoso central, o indivíduo perde o senso crítico”, explica o psiquiatra Carlos Augusto Galvão, do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. Ou seja, de uma hora para outra você vira um valentão mais audaz. Mas é bom baixar a bola. “Ao mesmo tempo, a bebida faz perder a coordenação motora e os reflexos de segurança”, completa o médico. Uma vez no mar não confie tanto no seu taco. Por mais que você pense que tudo está sob controle, as chances de entrar em apuros são grandes, fique esperto!

Não pratique esportes
Bebeu? Cancele o futebol do final da tarde com os amigos. Para conseguir desintoxicar o fígado limando o álcool, o organismo produz muito ácido lático – por isso a sensação de fadiga depois de um porre. “Quando o fígado é forçado a eliminar grandes quantidades de álcool, resulta uma condição de acidose lática, que não apenas interfere na função muscular como também inibe a excreção de ácido úrico pelos rins, resultando num estado chamado hiperuricemia, o que causa dores nas articulações”, explica Valdir José Barbanti, ex-preparador físico da seleção brasileira masculina de basquete e autor do livro Aptidão Física: Um Convite à Saúde (Manole Editora, 146 págs.). Esta recomendação só serve enquanto o álcool habita seu organismo. Após a embriaguez, pau na máquina novamente!


Não lagarteie no sol
Além de correr o risco de vencer o prazo de validade do protetor solar, há grande chance de você pegar uma insolação. “Para que o organismo elimine todo o álcool do sangue, ele puxa mais água para conseguir fazer a dissolução. Sem hidratação, eliminamos muitos eletrólitos e sais minerais do corpo. Junto com o calor do sol, o resultado pode ser uma desidratação grave”, determina Liliane Oppermann. Perdendo sais minerais, como o potássio, você ainda pode sofrer de câimbras, tontura e desgaste físico. Lembre-se também de que o álcool é rico em calorias e dentro do seu corpo gera ainda mais calor. Assim, você, literalmente, vai pegar fogo, por dentro e por fora!

Não durma de barriga para cima
Tudo bem que é difícil controlar a posição enquanto dorme. Imagine quando está breaco! Mas ficar de barriga para cima favorece os casos de apneia obstrutiva do sono, em que a passagem do ar pela faringe se estreita ou fecha. Segundo um estudo do National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism (Niaaa), dos Estados Unidos, quando ingerimos doses maiores de bebida alcoólica, o quadro daqueles que já sofrem de apneia se agrava e quem nunca teve esse tipo de problema pode passar pela situação depois de beber todas e dormir de barriga para cima. Sem conseguir respirar, você acorda diversas vezes durante a noite. E isso provoca distúrbios durante o dia: sonolência, irritabilidade e falta de concentração. De acordo com o relatório da pesquisa, entre os pacientes com apneia, a taxa de consumo de duas ou mais doses de álcool está associada ao aumento em cinco vezes do risco de acidentes de carro, além de arritmia, ataque cardíaco, enfarte e morte súbita.

Não misture com outras químicas
Tanto o álcool quanto as drogas agem diretamente no sistema nervoso central, ou seja, levam a um estado alterado da consciência e consequentemente a mudanças de comportamento. Você acaba não conseguindo responder por seus atos e perde a noção do perigo. “Esta combinação pode ser feita por uma simples falta de conhecimento, como quando é misturado com medicamentos prescritos – antibióticos, analgésicos, entre outros – ou de forma consciente, para potencializar o efeito da droga, como a cocaína”, explica o psiquiatra Carlos Augusto Galvão. De acordo com uma pesquisa do Programa Álcool e Droga (PAD) do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, combinar bebida com drogas estimulantes, como a cocaína, faz com que o indivíduo necessite de doses cada vez maiores para conseguir atingir o pico de excitação. Como desfecho, casos de disfunções respiratórias ou cardíacas, que podem resultar em perda da consciência e morte. “Sobre a moda de ingerir bebida alcoólica com medicamentos para ereção, os estudos sobre os efeitos ainda não foram conclusivos. O que se sabe é que um não interfere no outro, então não há como potencializar nada”, diz Carlos. Mesmo assim, não é recomendável fazer o mix.


Não faça sexo
Sabemos que é quase impossível resistir à tentação, mas pode ser a melhor saída se não quiser comprometer sua saúde e reputação. No começo, as primeiras doses são capazes de deixar você desinibido e mais aceso para o sexo. Depois de outras tantas biritas, o resultado pode ser traiçoeiro. “Após um tempo, o álcool inibe a libido, impossibilitando até de o homem ter uma ereção”, diz Carlos Augusto Galvão. Mesmo conseguindo se erguer, as chances de você se lembrar do preservativo vão para a estaca zero. Isso pode acabar colocando sua saúde em xeque. Sem contar que você corre o risco de não lembrar o nome da garota no dia seguinte!

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