Camisinha não oferece proteção total

NOVA YORK - Usar o preservativo é a melhor forma de se proteger contra doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), mas ele não garante proteção completa, principalmente no caso da herpes, indica estudo feito com 5.384 pessoas nos Estados Unidos e publicado no "Archives of Internal Medicine".

- O uso regular da camisinha ainda é um dos principais hábitos que uma pessoa pode ter - afirma a coordenadora da pesquisa Emily T. Martin, do Children's Hospital Research Institute e da Universidade de Washington, em Seattle.

O uso regular da camisinha ainda é um dos principais hábitos que uma pessoa pode ter (E. Martin)

A camisinha é eficaz na prevenção de DSTs como o HIV, a clamídia e a gonorréia, mas não é capaz de evitar o contágio de outras doenças, entre elas a herpes. No estudo, Emily Martin descobriu que o preservativo diminui o risco em 30%, mas não previne a transmissão do vírus.

A pesquisadora enfatiza que o perigo da herpes é que o vírus pode ser transmitido através do contato da pele do infectado com outras regiões do corpo. Além disso, mesmo quando a infecção não está visível, o contágio pode acontecer.

A herpes genital é causada pelo vírus herpes simplex 2 (HSV-2). A infecção causa feridas dolorosas na região genital e é tratada com medicação específica. Porém, após o contágio, a pessoa carrega o vírus por toda a vida e pode ter crises ao longo dos anos.

- Trinta por cento é um bom índice de proteção, mas temos que enfatizar que é apenas uma proteção parcial - completa a médica.

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