Crianças malvadas, macabras e aterrorizantes

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Muitas destas crianças buscarão futuramente quebrar o tédio que sentem em profissões que forneçam o prazer que procuram, como a possibilidade de ludibriar ou torturar pessoas, auferir ganhos sobre perdas do outro ou produzir ferimentos e ver sangue, transformando-se em políticos, grandes investidores, traficantes de drogas, cirurgiões, policiais, cafetões ou líderes religiosos.

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E muitos tornam-se bandidos violentos, começando a fazer as primeiras vítimas em casa. Já nascem más, porém a forma que interagem com a sociedade depende de sua inteligência, formação escolar e outras influências. Os pais são os últimos a perceber a quantidade de maldade que pode existir em uma pessoa de 6 ou 7 anos de idade. Não aceitam e assim só prejudicam seus filhos e a sociedade como um todo. Os primeiros sinais de psicopatia começam geralmente na infância.

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Tivemos a tristeza de acompanhar algumas crianças com transtorno de conduta, um diagnóstico ‘mais light’ antes de se fechar o diagnóstico de sociopatia, ou personalidade psicopata. O que há em comum nestas crianças é uma maldade muito grande associada a uma frieza e capacidade extrema de manipular os pais, além de prazer em ver o sofrimento dos irmãos.

As pessoas com transtorno de conduta não tem empatia, ou seja, não tem a capacidade de sentir o sofrimento do outro e entediam-se com facilidade, precisando de emoções ‘fortes’ para que se sintam vivos.

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A primeira criança que atendi já tinha um histórico de contar mentiras, perseguir coleguinhas na escola, destruir patrimônio de vizinhos. A mãe foi avisada várias vezes mas só buscou o CRI (Centro de Reabilitação Infantil) quando o menino violentou a irmã de 5 anos. Duas horas depois de examinar a criança, foi muito duro saber que uma criança pode ser tão perversa. É uma quebra de paradigma muito grande para quem teve formação psicanalítica como eu e não havia visto nada similar durante o estágio profissional. Outros casos foram aparecendo, e apesar de encaminhar algumas crianças ao psiquiatra, não só as mães não foram, como se voltaram contra mim.

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Há os critérios para que os pais desconfiem e procurem ajuda. O depoimento de uma professora mostra o que os profissioniais da saúde mental percebem: os pais não aceitam e ainda acusam a pessoa que tenta ajudar, de estar fazendo marcação contra seu filho. O diagnóstico final só pode ser dado pelo especialista.

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Isto ocorre em famílias ricas, pobres, em famílias estruturadas emocionalmente ou em lares desestruturados, e no mundo inteiro, mesmo nos países ricos e sem problemas sociais. Uma criança com este tipo de transtorno pode ser aquela líder que persegue e humilha outras crianças, que manipula os coleguinhas e toma seu lanche ou que ameaça os amigos ou os espanca. Há crianças que chegam ao ponto de tentar sufocar os irmãos menores ou perpetram violência sexual e homicídio.

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Ainda que o meio ambiente não seja a causa (porque a criança já nasce assim), um lar mais estruturado pode ser mais capaz de identificar o problema e tentar algum meio de ajuda, ainda que não adiante muito. Não tem tratamento de fato para isto, só vigilância.

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Essas crianças só são freadas quando existe algum risco real contra elas, então descobrir sua maldade cedo é o principal meio de tentar ao menos parcialmente limitá-la. A criança precisa ser ‘desmascarada’ e por meio de tratamento psicológico tentar fazer com que entenda, já que não tem empatia e capacidade de perceber o sofrimento do outro, que estas ações são ilícitas e que o prejuízo pode ser dela.

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O prejuízo do outro não toca a criança com sociopatia, ela precisa entender que pode se dar mal, e por autoproteção desviar sua maldade para algo menos danoso para a sociedade. É preciso descobrir que meio não ilícito e que não leve sofrimento a pessoas inocentes poderá acabar com o tédio que a criança sente para que não busque o sofrimento do outro para se divertir.

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ALGUNS CASOS RECENTES NA MÍDIA

Aos 10 e 11 anos, dois irmãos da Grã-Bretanha torturaram dois garotos por 90 minutos, usando paus, fogo, vidros e pedras. O irmão mais velho justificou o ato alegando que eles estavam entediados e não tinham nada melhor para fazer, e que interromperam a sessão de espancamento porque seus braços doiam. Parte do sadismo foi filmada por um dos meninos, e apresentada durante o julgamento. São meninos que já tinham histórico de comportamento violento e ameaça contra terceiros.

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Em outubro do ano passado um menino matou os pais por não querer arrumar o seu quarto. Depois de matar ambos assistiu alguns filmes, jogou videogame, foi dormir e no dia seguinte, depois da aula, fugiu com a pickup da família. No mesmo mês, dois meninos de 10 anos teriam estuprado uma garotinha de 8 anos de idade na Grã-Bretanha.

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Uma garota liberiana de 8 anos de idade foi atraída para uma cabana por meninos de 9, 10, 13 e 14 anos que lhe prometeram chicletes, a imobilizaram e a violentaram sexualmente até que policiais no local ouviram os gritos e interromperam a sessão.

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